sexta-feira, 16 de abril de 2010

O Sétimo Dia...

   O ato de criação é uma constante para qualquer artista que se preze. Essa criação está sempre pautada em escolhas que temos no decorrer da vida. O artista tenta sempre exceder sua arte, transformando seu ambiente individual e social, mas não consegue romper com os laços das criações que já existiram antes dele. Poderíamos ainda tirar outras coisas da cartola, que não fossem coelhos?
   Essa luta interior de superação tem duas bases, na minha opinião: o lado dos que se perguntam – “O que fazer para ser lembrando? O que leva a um “Como posso fazer algo que levem consigo para sempre?”“. A outra base e do estudioso que compreende as técnicas e desenvolve suas atividades sem muito se importar se as mesmas estão inovando, embora se preocupe em manter o teor de interesse dos leitores pela criação.

...O Dia do resgate das origens.

   Eu sou um nascido da cultura pop dos anos 80. Essa já era uma cultura globalizada, mas com um erro grave: apesar de se encontrar material das mais diversas mídias e dos mais diversos países, o Brasil não tinha nada pra mostrar. Essa realidade afastou o criador (falando de quadrinhos, pelo meu ver) de uma identidade cultural nacional.
   Mesmo enchendo meus quadrinhos de coisas de CDZ (cavaleiros do zodíaco), Dragon Ball e outros animes da Manchete ou SBT e outros; haviam detalhes muito particulares, coisas muito minhas na qual não copiei de ninguém já que só comecei a ler quadrinhos mais adultos com uma regularidade (não confundam com pornô) só depois de 2001, 2002. Eu fazia chamadas fora do contexto da história com os personagens (eu nunca tinha visto isso em outro lugar, não que lembre) e também marcava as paginas finais com uma marca que, com certeza, nunca tirei de lugar nenhum! Isso eu redescobri lendo minhas antigas revistas para me inspirar no Ser Criador de “O Sétimo Dia”, obra que estou realizando agora para o fim do semestre. Foi uma ótima idéia ter me revisitado dessa forma... muito positiva. Apesar de ter hoje muito mais experiência com a produção de uma HQ, algo de minha ‘Pedra Bruta’ ficou largado em algum lugar. Tanto que estava vendo Naruto esses dias e os personagens faziam o mesmo (dimensão não contextualizada dos personagens) e eu achei o “mó estranho!”. Bem, eles faziam coisas mais ligadas à emissora onde o desenho passava, mas mesmo assim, foi uma falha minha deixar coisas que fazem parte de minha noção de criação escapar dessa forma. Ok, esse é o texto que vai marcar o inicio da CONTAGEM INICIAL para a finalização de “O Sétimo Dia” e “Programa Piloto”. Foi mal o atraso para a entrega dos textos e a falta de imagens dessa vez. Mais acima vocês vão achar os textos sobre outros assuntos que colhi durante a semana. (FALTA 3 MESES PARA A EXPOSIÇÃO DE “O SETIMO DIA”)

Nenhum comentário:

Postar um comentário